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Empresário personaliza caminhões para viajar

O fascínio por caminhões leva empresário a aplicar estilo em grandes máquinas.

 

Sua paixão não surgiu do nada, Osvaldo Morini foi fortemente estimulado pelo pai que era caminhoneiro. Proprietário de oficina mecânica, ele satisfaz seus desejos restaurando antiguidades para revender.

Mas o ponto inicial mesmo da sua paixão em restaurar caminhões foi quando o empresário encontrou na rodovia Anhanguera um Scania 111 1977 – conhecido como jacaré. “O caminhão estava praticamente abandonado, mas vi que tinha potencial, pois a parte mecânica estava em ótimo estado”. Então ele o comprou por R$ 25.000.

 

 

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Foram três anos de restauração e R$ 130.000 de investimento para deixar o “jacaré” do jeito que Morini queria. A pintura laranja é o único item original da marca. Todo o resto é personalizado.

A frente é do modelo Scania 190, que mais o agrada esteticamente. E a cabine foi produzida em fibra de vidro. “A cabine original estava muito ruim e sem condições de ser trabalhada, então tive que encomendar outra e aproveitei para mudar as medidas – deixei mais larga e mais alta”, afirma.

 

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Ele também prolongou o chassi, o que permitiu a construção de um banheiro, um luxo para quem vive na estrada. “Sei o quanto a infraestrutura das nossas estradas é precária e por isso decidi transformá-lo em um mini motorhome”, conta.

O interior ganhou revestimento acarpetado azul e laranja e 162 lâmpadas de led distribuídas no teto. “A intenção foi deixá-lo com a minha cara e que eu pudesse me sentir em uma festa quando quisesse”. Ele também deixou a sua marca na parte externa nos grafismos pintados a mão. “Sempre gostei muito de cavalos e considero que sua figura forte e potente combina muito bem com um caminhão. Ao mesmo tempo quis homenagear Nossa Senhora Aparecida com sua imagem pintada na parte de trás da carroceria.”

 

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O empresário recentemente adquiriu mais um pesado, o Volkswagen 35300 1992, que não sofreu grandes transformações. “Ele estava em bom estado, por isso só personalizei com rodas e iluminação diferente”.

 

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Os dois caminhões saem da oficina com a inscrição “veículo de passeio” e Morini segue à risca essa determinação. “Sempre viajo de caminhão com minha família e não troco essa experiência por nada”, admite.

 

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Fonte: Revista Quatro Rodas